sábado, 22 de agosto de 2009

22/08/2009

É parte de um perfil q li...e gostei...


Eu sou os brinquedos que brinquei, as gírias que usei, os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardei.
Eu sou a minha praia preferida, aquele amor atordoado, a conversa séria com meu pai, eu sou o que eu lembro.
Eu sou a saudade que sinto de quem já se foi, a infância que eu recordo, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora.
Eu sou a saudade de um amor que passou, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que me arrancou lágrimas, eu sou o que eu choro.
Eu sou o abraço inesperado, a força dada a um amigo que precisa, o pêlo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junto.
Eu sou o orgasmo, a gargalhada, o beijo, o sorriso, a delicadeza e a fúria.
Eu sou a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá.
Eu sou as alegrias vividas, os momentos compartilhados, o homem que amei, as amizades que encontrei, a esperança, o sucesso, o brilho no olhar.
Eu sou os direitos que tenho, os deveres que me obrigo, a estrada por onde corro atrás, atalho e busco.
Eu não sou só o que como e o que visto. Eu sou o que sinto, transpiro, pressinto. Sou barzinho lotado, sou casa vazia, coração partido, amor desvairado.
Eu sou meus anseios, receios, medos e devaneios. Não sou aquilo que todo mundo crê, nem mesmo o que você acaba de ler...

Eu sou o que ninguém vê.

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