sábado, 10 de dezembro de 2011

10/12/2011

Bem, eu quero dizer que não estou triste.
Não me sinto amargurada, ou desiludida.
Mesmo assim, a postagem de hoje sai assim...meio triste...mas é pq achei esse poema tão real, tão certo, tão vivo de cotidiano...que resolvi postar aqui.

Mas estou bem...e em paz.
Aprendendo, aos poquinhos e cada vez mais, a amar a "loucura" que é a vida! 


Entediado e Triste
Está chato e triste, e não há ninguém por perto
Em tempos de árduo trabalho do meu espírito…
Desejos!…Pra que serve nosso vão e eterno desejo?…
Enquanto passam os anos – todos os melhores anos!
Para amar…mas amar a quem?… um amor breve é vergonhoso,
e um amor permanente é apenas um mito.
Talvez olhar para si? – O passado deixa nenhum vestígio:
Tudo banalidades, alegrias e angústias…
Pra que servem as paixões? Mais cedo ou mais tarde
Sua doce febre termina quando a razão falar;
E a vida, se de maneira fria for analisada, -
É estúpida e vazia – uma piada…
Mikhail Lermontov
(tradução de Mônica Colacique)

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