Esse é um "diário" virtual...registro algumas impressões, acontecimentos e sentimentos...são coisas da minha vida...nada espetacular...este é apenas um espaço para minhas anotações. Fique à vontade para comentar. =]
quinta-feira, 18 de julho de 2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
15/07/2013
E hoje eu vi o filme da Hannah Arendt. Mulher incrível, filme ótimo...mas, para mim, merece destaque o "marido" da Hannah.
Não sei o quanto o filme retratou com veracidade o relacionamento do casal, mas é incrível pensar que houve um homem - corajoso e seguro o suficiente - para estar ao lado dela, apoiá-la, cuidar dela e amá-la. Ele pode não ter tido a "projeção" que a Arendt teve, mas isso não pareceu abalar o amor que sentia por ela.
Ele não teve que virar "dono de casa", ele não teve que "ser inferior", ele não teve que abrir mão de seus sonhos, nem de quem era... mas ele teve coragem de aceitar e respeitar sua esposa.
No filme"A dama de ferro", o mesmo destaque se deve ao marido da Margaret Thatcher.
Esse me parece ser o "equilíbrio perfeito".
Não se trata de inverter o papel de "opressor" e "oprimido"... mas de assumirem, ambos, o potencial de cada um.
Para mim, aprender a AMAR começa por aí... E essa construção exige coragem mesmo!
É entender que deixar "brilhar do outro" não implica em "ofuscar-se".
É um brilho mútuo...onde um pode se beneficiar da luz do outro.
Mas aprender isso não é tarefa simples.
Então, um brinde aos homens que são suficientemente brilhantes e seguros para não temer a presença de mulheres inteligentes ao seu lado!
Espero, mesmo, encontrar em meu caminho pessoas com essa coragem.
E que eu seja sempre aquela que incentiva o brilho dos que me cercam.
Abaixo, o trailer dos filmes mencionados.
http://www.youtube.com/watch?v=bPTudnaaKNs
http://www.youtube.com/watch?v=QvZ8LF0Cs7U
Não sei o quanto o filme retratou com veracidade o relacionamento do casal, mas é incrível pensar que houve um homem - corajoso e seguro o suficiente - para estar ao lado dela, apoiá-la, cuidar dela e amá-la. Ele pode não ter tido a "projeção" que a Arendt teve, mas isso não pareceu abalar o amor que sentia por ela.
Ele não teve que virar "dono de casa", ele não teve que "ser inferior", ele não teve que abrir mão de seus sonhos, nem de quem era... mas ele teve coragem de aceitar e respeitar sua esposa.
No filme"A dama de ferro", o mesmo destaque se deve ao marido da Margaret Thatcher.
Esse me parece ser o "equilíbrio perfeito".
Não se trata de inverter o papel de "opressor" e "oprimido"... mas de assumirem, ambos, o potencial de cada um.
Para mim, aprender a AMAR começa por aí... E essa construção exige coragem mesmo!
É entender que deixar "brilhar do outro" não implica em "ofuscar-se".
É um brilho mútuo...onde um pode se beneficiar da luz do outro.
Mas aprender isso não é tarefa simples.
Então, um brinde aos homens que são suficientemente brilhantes e seguros para não temer a presença de mulheres inteligentes ao seu lado!
Espero, mesmo, encontrar em meu caminho pessoas com essa coragem.
E que eu seja sempre aquela que incentiva o brilho dos que me cercam.
Abaixo, o trailer dos filmes mencionados.
http://www.youtube.com/watch?v=bPTudnaaKNs
http://www.youtube.com/watch?v=QvZ8LF0Cs7U
domingo, 7 de julho de 2013
07/07/2013
Simplesmente, me permitindo ...
A 1ª Balada a gente nunca esquece ;)
"Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais. Talvez esse seja meu pior defeito." Cazuza
A 1ª Balada a gente nunca esquece ;)
"Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais. Talvez esse seja meu pior defeito." Cazuza
domingo, 9 de junho de 2013
10/06/2013 b
Eu mudei!
Depois de muito tempo vivendo invisível como um fantasma...resolvi voltar à vida.
Botando tudo nos eixos, como a gente tem que fazer numa grande faxina: varrendo, limpando, jogando fora tudo o que não serve mais, recolhendo o que ainda poderá ser útil...
Essa sou eu!
Já me reinventei não sei quantas vezes nessa vida (que nem é tão longa assim rsrs).
E continuarei a fazer isso...
Sem medo.
Quero coisas novas...
Pessoas novas...
Lugares novos...
Até problemas novos podem vir... rs
Só não me venha com os mesmos e velhos problemas.
Deles eu quero distância.
#BoraSerFeliz
Depois de muito tempo vivendo invisível como um fantasma...resolvi voltar à vida.
Botando tudo nos eixos, como a gente tem que fazer numa grande faxina: varrendo, limpando, jogando fora tudo o que não serve mais, recolhendo o que ainda poderá ser útil...
Essa sou eu!
Já me reinventei não sei quantas vezes nessa vida (que nem é tão longa assim rsrs).
E continuarei a fazer isso...
Sem medo.
Quero coisas novas...
Pessoas novas...
Lugares novos...
Até problemas novos podem vir... rs
Só não me venha com os mesmos e velhos problemas.
Deles eu quero distância.
#BoraSerFeliz
10/06/2013 a
Vi esse texto no Blog da Ana...e achei perfeito!
Compartilho com vcs :)
"A arte de não adoecer"
Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.
Se não quiser adoecer - "Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.
Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.
Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.
Dr. Dráuzio Varella
Compartilho com vcs :)
"A arte de não adoecer"
Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.
Se não quiser adoecer - "Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.
Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.
Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.
Dr. Dráuzio Varella
domingo, 17 de março de 2013
18/03/2013 b
E já que estou por aqui, não posso deixar de registrar o acontecimento mais lindo do ano: a chegada da Monet :)
Essa fofura está deixando minha vida muito mais feliz!
Olha que fofuraaaaa *______*
Destruindo a primeira Havaiana... estou na 4ª já, em menos de dois meses! kkkk
Pequenininha...
Dorminhoca!
Fazendo charme :)
O primeiro banho...
Essa eu tirei hoje.
Ela é super esperta, e está crescendo bem rápido!
Ah, e sabe pq o nome dela é Monet??!!
Então, deixa eu explicar: Depois de 2 horas e meia na fila para ver a exposição do Impressionismo no CCBB, eis que resolvemos desistir! Siiiiiim...desistimos! Não dava para ficar mais 8h de pé, numa fila gigante. Eu queria muito ver as obras e talz...mas não vai ser dessa vez!
Aí...(e agora a história começa a ficar melhor)...ao pegarmos o ônibus de volta para casa...eis que algo lindo e maravilhoso olhava para mim! Foi AMOR à primeira vista!!!!! Ganhei o presente mais lindo da minha vida ♥
E, claro, não tinha nome mais apropriado, e charmoso, mesmo sendo menina!
Senhoras e senhores, apresento para vocês...a minha MONET :)
Essa fofura está deixando minha vida muito mais feliz!
Olha que fofuraaaaa *______*
Destruindo a primeira Havaiana... estou na 4ª já, em menos de dois meses! kkkk
Pequenininha...
Dorminhoca!
Fazendo charme :)
O primeiro banho...
Essa eu tirei hoje.
Ela é super esperta, e está crescendo bem rápido!
Ah, e sabe pq o nome dela é Monet??!!
Então, deixa eu explicar: Depois de 2 horas e meia na fila para ver a exposição do Impressionismo no CCBB, eis que resolvemos desistir! Siiiiiim...desistimos! Não dava para ficar mais 8h de pé, numa fila gigante. Eu queria muito ver as obras e talz...mas não vai ser dessa vez!
Aí...(e agora a história começa a ficar melhor)...ao pegarmos o ônibus de volta para casa...eis que algo lindo e maravilhoso olhava para mim! Foi AMOR à primeira vista!!!!! Ganhei o presente mais lindo da minha vida ♥
E, claro, não tinha nome mais apropriado, e charmoso, mesmo sendo menina!
Senhoras e senhores, apresento para vocês...a minha MONET :)
18/03/2013
TEXTO MARAVILHOSO DEDICADO A TODAS AS MAMÃES E FUTURAS MAMÃES!
Nós estamos sentadas, almoçando, quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em “começar uma família”.
— Nós estamos fazendo uma pesquisa — ela diz, meio de brincadeira. — Você acha que eu deveria ter um bebê?
— Vai mudar a sua vida — eu digo, cuidadosamente, mantendo meu tom neutro.
— Eu sei — ela diz. — Nada de dormir até tarde n
os finais de semana, nada de férias espontâneas…
Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.
Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar: “E se tivesse sido o MEU filho?”; que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar; que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.
Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzi-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote; que um grito urgente de “Mãe!” fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.
Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.
Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina; que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino, ao invés do feminino, no McDonald's, se tornará um enorme dilema; que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.
Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, se questionará constantemente como mãe.
Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que jamais se sentirá a mesma sobre si mesma; que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho; que ela a daria num segundo para salvar sua cria — mas que também começará a desejar mais anos de vida, não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.
Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias, se tornarão medalhas de honra.
O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.
Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que, através da história, tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.
Eu espero que ela possa entender por que eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que me torno temporariamente insana quando discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro dos meus filhos.
Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta.
Quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Quero que ela prove a alegria que, de tão real, chega a doer.
O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.
— Você jamais se arrependerá — digo finalmente. Então estico minha mão sobre a mesa, aperto-lhe a mão e faço uma prece silenciosa por ela e por mim e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho esse que é o mais maravilhoso dos chamados; esse presente abençoado de Deus, que é ser mãe.
Autor Desconhecido
Via: Saúde da Mulher
www.graodegente.com.br
Nós estamos sentadas, almoçando, quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em “começar uma família”.
— Nós estamos fazendo uma pesquisa — ela diz, meio de brincadeira. — Você acha que eu deveria ter um bebê?
— Vai mudar a sua vida — eu digo, cuidadosamente, mantendo meu tom neutro.
— Eu sei — ela diz. — Nada de dormir até tarde n
os finais de semana, nada de férias espontâneas…
Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.
Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar: “E se tivesse sido o MEU filho?”; que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar; que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.
Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzi-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote; que um grito urgente de “Mãe!” fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.
Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.
Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina; que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino, ao invés do feminino, no McDonald's, se tornará um enorme dilema; que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.
Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, se questionará constantemente como mãe.
Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que jamais se sentirá a mesma sobre si mesma; que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho; que ela a daria num segundo para salvar sua cria — mas que também começará a desejar mais anos de vida, não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.
Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias, se tornarão medalhas de honra.
O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.
Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que, através da história, tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.
Eu espero que ela possa entender por que eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que me torno temporariamente insana quando discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro dos meus filhos.
Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta.
Quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Quero que ela prove a alegria que, de tão real, chega a doer.
O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.
— Você jamais se arrependerá — digo finalmente. Então estico minha mão sobre a mesa, aperto-lhe a mão e faço uma prece silenciosa por ela e por mim e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho esse que é o mais maravilhoso dos chamados; esse presente abençoado de Deus, que é ser mãe.
Autor Desconhecido
Via: Saúde da Mulher
www.graodegente.com.br
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